Se você foi uma criança que...
Era constantemente criticada, por mais que se esforçasse para agradar e sentia que não era boa o suficiente, sendo sempre comparada a outras crianças;
Recebia broncas até mesmo quando atingia pequenas conquistas, te deixando uma sensação de inadequação constante e sentia-se culpada pelos problemas familiares, mesmo que não tivesse culpa alguma.
E, se hoje você é um adulto que...
Não consegue reconhecer suas conquistas, atribuindo seu sucesso a sorte ou a outros fatores aleatórios;
É extremamente crítico consigo mesmo, achando que nunca faz nada completamente certo;
Se cobra, excessivamente para alcançar a perfeição, comprometendo até mesmo sua saúde mental e emocional;
Sente-se constantemente envergonhada, tem medo da rejeição, mesmo em situações cotidianas. Então, você pode ter o Esquema de Defectividade ativado!
Se você se identificou com as descrições acima, talvez você possa ter o Esquema de Defectividade e Vergonha ativado.
Veja as crenças mais comuns relacionadas ao Esquema de Defectividade e Vergonha:
“Sou inadequado. Não adianta tentar, vou acabar falhando”;
Quem escolheria valorizar alguém assim? Eu sou um, fracasso, existem muitas pessoas melhores do que eu”;
“Eu sou uma decepção, não importa o que eu faça para tentar mudar isso”;
“No fundo, todos tem vergonha de mim. Por isso me sinto sozinho”;
E se você se sente assim, saiba que a técnica a seguir pode ajudá-lo:
Pessoas com o esquema de Defectividade e Vergonha ativado tem uma forte tendência a hiper generalização de seus erros, fortalecendo o esquema.
Fazendo as reflexões a seguir, você poderá contestar essa distorção cognitiva.
Vamos simular uma reflexão como exemplo:
Vamos imaginar que você identifique exatamente, o que pensa quando comete um erro:
“Que eu sou um falho, burro e que não sei fazer nada certo”.
Agora, depois de identificado esse pensamento autocritico e negativo, se questione:
Tenho evidências concretas que confirmem esse meu pensamento?
“Acho que sim, pois as vezes cometo erros em tarefas no trabalho e em casa”.
Existem evidências contrárias a esse meu pensamento? Quais?
“Acredito que sim. Recentemente, recebi um elogio no trabalho devido aos resultados que entreguei. Sou também reconhecido pela maneira como realizo o meu trabalho. Em casa, com frequência, sou elogiado pelo que faço”.
Então, que benefícios eu recebo, quando generalizo os meus erros como se eles sempre acontecessem?
“Na verdade, não recebo benefício algum. Apenas me sinto triste e, em alguns dias, desmotivado”.
Como eu poderia olhar para um erro de forma mais assertiva e menos generalista?
“Talvez entendendo que errar é algo natural e sempre irá acontecer. Um erro não define minhas habilidades e capacidades, é apenas um acontecimento isolado. Além disso, Mesmo que eu errasse constantemente, isso não definiria o meu valor como pessoa. Me esforço para ser uma pessoa decente em todos os meus papéis sociais, e com certeza tenho muitas qualidades que são reconhecidas por outras pessoas do meu círculo social.
Agora, compreendo que um erro não é para ficar na autocrítica, buscando punição como forma de redenção. Ele pode ser visto como uma oportunidade para o aprendizado”.
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